Produção conjunta de Ivan Sarney Costa e João Ubaldo de Moraes, na São Luís de 1983. Fotografado em película super-8, o filme reúne em oito minutos cenas fragmentadas de violência, misturadas com passagens de ritos religiosos e do movimento hippie, que marcou a mudança no comportamento dos jovens, a partir da segunda metade da década de 1960. De forma bem conceitual, a produção induz a um questionamento sobre a própria existência divina, repetido diversas vezes pelo olhar de um palhaço, como parte de um roteiro que procura unir, de forma harmoniosa e ao mesmo tempo antagônica, o uso das drogas, movimentos marginais, guerras, suicídios e práticas religiosas.