Cemitério de Nazaré, Alcântara, 1969

Um dos 55 croquis realizados em 1969, em crayon sobre papel, por Renée Lefèvre, para o livro Maranhão: São Luís e Alcântara, publicado com textos de Odylo Costa, filho, pela Companhia Editora Nacional, em colaboração com a Editora da Universidade de São Paulo, em 1971.

A produção teve origem na iniciativa do então governador José Sarney, encantado com o trabalho Minas: cidades barrocas, que havia garantido a autora dois importantes prêmios: o primeiro, na categoria livro de arte da X Bienal de Artes Plásticas de São Paulo; e o segundo, o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro.

Conhecida por participações destacadas em várias mostras, a paulista Renée Lefèvre iniciou seus estudos com o pintor e desenhista Pedro Alexandrino Borges, importante naturalista brasileiro das artes plásticas. Como complementação, Renée frequentou a Académie Julian e a Académie de La Grande Chaumière, ambas em Paris, França.

Em Maranhão: São Luís e Alcântara, pode-se notar um olhar atento sobre as edificações e paisagens urbanas da época colonial e imperial, existentes até hoje nas duas cidades. Sem se descuidar dos detalhes, alguns de seus desenhos retratam o estilo barroco predominante no altar-mor da Sé, em São Luís, e nas igrejas do Carmo e do Rosário, em Alcântara.